Todas as crianças necessitam de estímulos diversificados para ter um desenvolvimento saudável e isso inclui ter acesso a brinquedos inclusivos. Razões não faltam para praticar a inclusão de pessoas com deficiência em todos os ambientes. Com isso podemos estimular a vivência de lidar com possíveis problemáticas como a mobilidade, visão, audição e fala reduzidas, ou ainda outras situações. E claro, para que a criança com deficiência também possa usufruir dos espaços e momentos de lazer.
Ainda é muito comum no dia a dia, termos espaços não pensados para inclusão e acessibilidade. Porém, a cada dia há a possibilidade de repensar e realizar melhorias sociais. Seja adaptando atividades de cultura, esporte e lazer, seja projetando espaços e estruturas públicas e privadas. Com essa visão, diversas empresas e entidades sociais surgem e realizam as pequenas mudanças que tornam o mundo um lugar melhor. Mas como por em prática a inclusão?
Conheça histórias inspiradoras
Com a finalidade de levar alegria para crianças, em 2018 Lisiane Rosales Krentkoswi e Filipe Silva iniciaram uma empresa de locação de brinquedos. No mesmo ano, tiveram as vidas marcadas pela perda de uma filha com 7 meses de gestação. Após o parto induzido foi verificado que a menina tinha traços de síndrome de down.
“Foi uma luta para superar essa dor, mas um momento de reinventar. A Lisiane é educadora com trabalho específico a pessoas com deficiências teve alguns questionamentos próprios. Como seria ir a locais públicos sem acessibilidade? Como que seria ir até uma praça e não ter brinquedos que incluem as pessoas com deficiência com as demais?”, explica Filipe. Esse seria o princípio de mudanças Markulino’s Especial Kids, empresa que até então só oferecia cama elástica e piscina de bolinhas.
A ideia de entregar diversão para crianças com deficiência fez com que as estruturas da empresa se modificassem. Assim, os brinquedos inclusivos passaram a fazer parte da realidade da Markulino’s “A partir daí a inovação e tecnologia tomou conta da pequena empresa e a tornou uma Social Startup de Acessibilidade com a aquisição de brinquedos de praça adaptados mas com o toque especial da startup, projetados para serem desmontados e transportados para qualquer lugar. Se tornando a primeira startup no Brasil a trabalhar com essa oferta”, comenta.
Viva experiências inclusivas
Participar de atividades inclusivas vão abrir as perspectivas sobre a vida. Isso porque experimentar realizar atividades com limitações diferentes, resultam na necessidade de se adaptar. E, com isso, ideias geniais podem surgir. A exemplo disso, a Markulino’s desenvolveu um circuito de atividades para que qualquer pessoa possa experimentar dificuldades como de uma pessoa cega, cadeirante e/ou surda.
Essa mudança de ponto de vista pode agregar em projetos e estruturas públicos, empresariais, ou até mesmo pessoais. Afinal, quando a vivência pode marcar a sua vida de forma que você também impacte o mundo com coisas boas. Como aconteceu no caso dos brinquedos inclusivos e ainda pode acontecer em tantos outros projetos de lazer, educação, e muito mais.
Leve a inclusão a todos os espaços
Promover o lazer e a felicidade são propostas do Sesc RS. Por isso, cada vez mais a inclusão tem feito parte das atividades durante o ano todo. Nas Casas de Praia Sesc não poderia ser diferente. O Estação Verão já inclui em sua programação diária, o empréstimo de cadeiras anfíbias para banhos inclusivos. Além disso, tradicionalmente ocorre o Dia da Inclusão para promover acessibilidade a pessoas com deficiência.
Bom nos como promotores de lazer e esporte acessível já ficamos felizes em levar alegria a crianças, agora levar essa experiência a uma pessoa adulta com deficiência que em sua infância não teve essa oferta de um brinquedo ou esporte adaptado não tem preço!!!
Filipe Silva – coordenador Markulino’s Especial kids
O Playground Adaptado e Inclusivo tem local fixo no Estado do Rio Grande do Sul e só pode ser encontrado em dois locais. Na APAE de Cachoeirinha em local privativo de acesso aos pacientes, alunos e visitantes da instituição, e no Município de Rio Grande. A Praia de Cassino tem o primeiro Playground Adaptado e Inclusivo público de livre acesso do Estado. “O projeto que foi patrocinado pela iniciativa privada apoiada pela gestão pública pelo então Secretário Especial do Cassino Sandro Boka e criado por duas mães ativistas da causa Velvit Severo e Ingrid Mattos”, informa Filipe.
Para ter acessibilidade no dia a dia, mais do que planejar é realizar momentos de aproximação com as pessoas com deficiência. “mais do que ofertar a atividade no dia da Inclusão, devemos mostrar pra sociedade que existem sim, recursos, equipamentos, ferramentas, estruturas que a gente pode levar pra dentro do nosso condomínio, para nossa casa, para a rede escolar, para a praça pública, equipamentos que realmente são inclusivos”, afirma a coordenadora de lazer do Sesc RS, Melissa Stoffel. “No momento que tu coloca uma criança, ou jovens e adultos, como ocorreu no dia da Inclusão, em um balanço que pode ter uma criança sentada ou uma cadeira de rodas ajustada com segurança, participando. Isso é um momento em que se integra as pessoas na sociedade”, conclui.
Como contratar os brinquedos inclusivos e serviços da Startup Markulino’s ? Através das redes sociais @markulinosespecial ou pelos fones 51999342880 e 51982976927.
Conclusão
Para termos uma vida mais justa e inclusiva, é necessário realizar a integração com pessoas com deficiência. Assim, conseguimos ampliar nossas perspectivas e realizar cada vez mais ajustes necessários para o bem-estar de todos. A importância de ouvir os problemas e ajudar ao próximo é diária. Por isso, trouxemos alguns tópicos para serem refletidos sobre a inclusão neste post.
Existe uma demanda de pessoas com deficiência buscando esporte e lazer para seus dias. “E a maior prova disso são as pessoas que circularam e vieram nos procurar querendo saber de onde vieram aqueles brinquedos, quem é o fornecedor. Porque eles se interessaram pra levar, oferecer e sugerir pra colocar na escola, onde tem criança deficiente, levar pro condomínio onde a pessoa vive”, finaliza Melissa.