Para preservar a saúde é importante ter alimentação saudável e exercícios físicos, ter momentos de lazer e descanso em boa companhia
Há ainda muitas dúvidas em relação aos cuidados com a saúde e alimentação diante da pandemia de Covid-19, não é mesmo? Mas uma certeza se tem: é preciso estar atento às fontes de informação, pois grande parte do que circula nas redes sociais sobre alimentos milagrosos não tem evidências científicas.
Nesse sentido, para te ajudar a manter a saúde em dia, reunimos informações importantes com a coordenadora de Nutrição do Sesc/RS, Cláudia Rodrigues Pacheco, pós-graduada em Nutrição Clínica, Nutrição Comportamental, mestranda em Saúde e Desenvolvimento Humano. Além disso, tivemos ajuda da cirurgiã-dentista e coordenadora de saúde bucal do Sesc/RS, Aline Hohmann Gagliardi Mota.
Como cuidar da saúde?
“O que a ciência comprova de fato é que manter hábitos de vida saudável, como alimentação adequada, atividade física regular, sono de boa qualidade, horas de lazer e descanso em boa companhia, favorecem o sistema imunológico e, portanto, contribuem para a prevenção de doenças.
Neste contexto, por exemplo, uma alimentação saudável é fundamental!”, explica Pacheco.
Para quem está enfrentando a doença , a dica é estar atento também ao estado nutricional do organismo. Assim, como para quem já está na fase de recuperação. Isso é decisivo para a conservação da saúde.
Algumas estratégias simples para este momento:
– Priorize alimentos nutritivos: Escolha “comida de verdade”, ao invés de alimentos de baixa qualidade nutricional. Nutrientes adequados (carboidratos, proteínas, gorduras de boa qualidade, vitaminas e minerais) são aliados para a recuperação de peso e massa muscular.
– Alimente-se com regularidade: Mesmo em pequenas quantidades, consuma pelo menos quatro refeições ao dia. Por exemplo: café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar.
– Estimule o paladar com preparações que tragam boas recordações com uma apresentação colorida e apetitosa.
– Capriche na variedade e forma de preparar os alimentos.
– Fique atento à hidratação: Além das perdas normais, sintomas como febre e diarreia podem aumentar a necessidade de reposição. Portanto, o ideal é consumir de 2 a 3 litros ao longo do dia, em pequenas quantidades, a cada 15 ou 20 minutos.
– Evite tomar líquidos durante as refeições: Isso pode dar sensação de saciedade, como resultado, a ingestão dos alimentos fica prejudicada para quem está com apetite diminuído.
– Use mais temperos naturais e menos sal: Alho, cebola, orégano, salsinha e cebolinha realçam o sabor dos alimentos.
– Varie a consistência das preparações: Para facilitar a mastigação, deglutição ou a sensação de falta de ar ao se alimentar, intercale preparações pastosas, amassadas com garfo ou passadas no processador, isso diminui o esforço ao mastigar e facilitam a deglutição.
– Coma devagar: Pequenas garfadas e descansar entre uma e outra. Esse é um bom recurso para diminuir o desconforto da falta de ar e esforço na hora de comer. O importante é não desistir!
A Fiocruz disponibiliza complementos importantes para esta questão. Você pode ler no Guia de Orientação em Relação à Alimentação e Exercício Físico.
Um alerta sobre saúde bucal!
A questão respiratória é uma das mais evidentes, mas há situações mais leves sendo relatadas. A saúde bucal, por exemplo, sofre alterações com os ataques ao paladar e olfato.
“Há pessoas que precisam trocar o creme dental devido à sensação de gosto ruim. Da mesma forma mesmo acontece com alguns alimentos não mais tolerados. Ou seja, que não se consegue mais comer. Há até mesmo a perda de apetite e isto interfere diretamente no jeito que as pessoas se alimentam e se relacionam. E este olhar para o todo, nós profissionais de saúde precisamos começar a ter. Pois, estas pessoas vão começar a chegar nas nossas clínicas. Portanto, é bem interessante já estarmos atentos”, diz a coordenadora de saúde bucal.
“Buscar informações neste sentido é bem importante. Inclusive, sugiro que as pessoas aproveitem espaços virtuais para esta troca de informações úteis e verdadeiras, para que assim a gente consiga se ajudar neste novo momento. Assim podemos construir o conhecimento com base em evidências. Lembrando que a saúde mental também tem que ser considerada”, acrescenta ela.
Sintomas mais comuns no pós-Covid:
- Fadiga
- Perda de olfato e paladar
- Dores musculares e nas articulações
- Taquicardia
- Queda ou alta pressão sem causa determinada
- Desconforto respiratório ou falta de ar
“Com este cenário já desenhado de sintomas, estamos atentos e pensando em como auxiliar, como ajudar as pessoas a passarem por tudo isso. Neste sentido, é importante lembrar que saúde física e mental estão interligadas. A ansiedade precisa estar no radar de todos nós, pois o seu controle é parte fundamental na manutenção da qualidade de vida. Estamos num momento, inclusive, de valorização da educação para a saúde e todos podem atuar neste quesito, ajudando a si mesmo e aos outros”, completa Aline.
Alimentação, atenção à saúde no dia a dia e prática de atividade física!
Em nome de sua saúde integral, não descuide desta tríade! “Ainda assim vale destacar que a higiene correta e frequente das mãos com água e sabão, do ambiente e superfícies onde o alimento será preparado e consumido com álcool 70%. Bem como de hortifrutigranjeiros em água corrente e molho em solução de hipoclorito de sódio por 15 minutos, continuam sendo dicas de ouro para evitar uma nova contaminação pelo coronavírus”, relembra Cláudia.
Veja outras dicas no Guia Alimentar disponibilizado pelo Ministério da Saúde.
EXCELENTE MATÉRIA Boas informações, obrigada De a Dica do que falar
Ok MATÉRIA excencial
Ok MATÉRIA excencial
Obrigado, Maria!