Doar é um ato solidário que tem feito a diferença para quem mais precisa.
Nos últimos dois anos de isolamento ou afastamento social vimos esse tipo de ação aumentar nas comunidades periféricas do Brasil.
A pandemia e o distanciamento social potencializaram o acumulo de problemas econômicos que já ocorriam no país.
Devido ao fechamento de estabelecimentos comerciais, e instituições públicas e privadas, muitas pessoas ficaram sem emprego.
Outras pessoas dependiam de insumos para fabricação de produtos para venda.
E ainda houve muito recesso em contratações de serviços autônomos.
Por essas razões e muitas outras, a fome e a falta de itens para necessidades básicas da população esteve com índices mais altos.
Logo no início deste período de incertezas, ainda tivemos algumas ações que problematizaram esse cenário.
O pânico se instaurou levou muitas pessoas a comprar quantidades exageradas de produtos em mercados.
Com esse movimento inesperado, as redes de supermercado tiveram problemas de reabastecimento.
Infelizmente, os produtos perecíveis comprados acima da capacidade de consumo, fez com que muitos alimentos e insumos fossem descartados nos lixos pelo Brasil.
Neste conteúdo, trazemos algumas formas de ter ações solidárias para ajudar na redução do desperdício e doar para quem precisa.
O impacto de doar itens essenciais
Para quem tem fome, o prejuízo vai muito além da sensação desconfortável no organismo.
Isso porque o alimento influencia na nutrição e no desenvolvimento celular de todo o corpo, inclusive o cérebro.
Com crianças, o problema acaba sendo ainda mais grave.
Em idade escolar, o desenvolvimento do corpo necessita de muita nutrição para proporcionar o crescimento.
Além disso, quando falta fonte de energia, ocasionado pelo alimento, o nosso corpo busca nutrição nas reservas de gordura, músculos, e tecidos.
Então acabamos gastando ainda mais energia.
A fome afeta o humor, o raciocínio lógico e também o sono.
Por isso, crianças que estão em desenvolvimento em situação de fome costumam ter pior desempenho escolar.
O corpo que não tem nutrientes suficientes também está mais exposto a doenças.
Outro fator prejudicial a imunidade e exposição a doenças é a falta de itens de higiene e limpeza.
Os cuidados básicos diários com a saúde impede que o organismo esteja exposto.
Segundo matéria do G1 de 2020, no Brasil, 16% não têm água tratada e 47% não têm acesso à rede de esgoto.
Neste cenário, a forma de reduzir o impacto dessa realidade é o cuidado individual.
Como ajudar?
Essa é a parte mais importante. Muitas pessoas buscam fazer ações para ajudar o próximo.
Algumas pessoas conseguem reunir grupos de pessoas para doar comida a moradores de rua, ou pessoas em situação de vulnerabilidade.
Porém, o acesso a pessoas nessas situações podem significar alguns riscos.
Diversas comunidades tem difícil acesso por ter fatores externos de violência.
Através de programas como, Organizações Não Governamentais (ONGs) e instituições filantrópicas essas doações se tornam mais fáceis.
Você pode ajudar com doações esporádicas, ou até mesmo se unir a parceiros para aumentar a frequência.
Caso o seu orçamento pessoal também esteja curto, existem ações que podem ser feitas dentro das empresas, escolas e outras instituições.
Também existem maneiras de doar, basta participar como voluntário.
Para fazer doações, toda ajuda é importante.
Então, caso você deseje participar de ações como essa, pode buscar informações em organizações que já realizam doações.
Quem pode doar?
Como pessoa física, geralmente a ação ocorre por campanhas, doações diretas a ONGs e instituições de caridade.
Para pessoas jurídicas, o incentivo é mais abrangente.
Por isso, é possível encontrar diversas formas de doações, através de sindicatos e federações.
O Governo Federal fornece benefícios a empresas que contribuem para o bem-estar social.
Desde os anos 90, a fome se tornou um dos principais alvos de programas sociais.
Inicialmente as ações governamentais de combate a fome foi o Programa Comunidade Solidária.
Seguido pelo Fome Zero e Bolsa Família.
Hoje em dia representado pelo Brasil Fraterno – Comida no Prato.
Anterior aos programas do governo, o Sesc começou a realizar o trabalho de coletar alimentos para distribuição.
As ações começaram em 1994, junto as empresas e instituições proporcionando a diminuição do desperdício de alimentos. O programa se estende ao Rio Grande do Sul a partir de 2003.
As contribuições vão desde alimentos e produtos de higiene, através de empresas parceiras, até doações em dinheiro pelo site.
Também está no programa, oficinas que auxiliam na utilização de itens doados.
Todas as modalidades de empresas podem auxiliar, financeiramente, com alimentos ainda em condições de consumo e outros itens básicos.
Quem recebe as doações?
Dados disponibilizados pelo Mesa Brasil, informam que pelo menos 14 milhões de pessoas passavam fome em 2017.
Com a chegada da pandemia ocasionada pelo Covid-19, o cenário se agrava com aumento do desemprego e aumento de preços dos itens básicos. Com isso, a ação social passou a ser mais estimulada.
Só no RS, o Mesa Brasil tinha 951 entidades sociais em 61 municípios cadastradas até o final de 2021.
Foram atendidas 123.326 pessoas em situação de vulnerabilidade social. O programa distribuiu 2.262.896 kg no estado.
Também ocorreram ações direcionadas para famílias atingidas pelas enchentes na Bahia.
Conclusão
A doação de alimentos e itens de higiene auxilia famílias em situação de vulnerabilidade.
É possível realizar doações através de ação por pessoa física ou pessoa jurídica.
As empresas que aderiram a programas de doações de alimentos e itens básicos de higiene, passaram a evitar mais o desperdício e contribuir para o bem estar de milhões de brasileiros.
Também as pequenas ações como doar dinheiro, ou se voluntariar, possibilitam que as ações cheguem a mais famílias.
Os alimentos e os itens de higiene são essenciais para que as pessoas em situação de vulnerabilidade tenham pelo menos o mínimo de bem-estar.